Como chegar junto e se
dar bem
Um provérbio popular diz em relação ao sexo não
existe mulher difícil e sim mulher mal cantada. Discutível entre as mulheres
que tem vários pontos de vistas em relação à máxima popular. Algumas acreditam
que às vezes a cantada bota tudo por água a baixo, ou melhor, desanda o entrosamento
e às vezes o corpo o gesto leva para a cama a sua presa sem palavras.
Isso sem esquecer que existe mulher que gosta de dar
também aquele baratino, tirar de tempo, fazer a fita e depois cair fora da
reta, ou melhor, tirar da reta. “Um cara
vai e canta a mulher... ela diz não quero, e às vezes ela não quer com ninguém
naquele momento, não existe cantada boa, ela não quer”, explica a
jornalista baiana Maria Aparecida, 38 anos, solteira que assume se o cara lhe
interessa parte pra cima sem muitos rodeios e adora uma boa cantada e uma
pegada.
A opinião de Aparecida é compartilhada pela
enfermeira Josilene, 25 anos que vai mais além e afirma que lábia não é tudo e
para chegar junto e se dar bem não tem uma receita para isso, mais acredita que
tem de ter uma boa pegada, apesar de desiludida com os homens. “O homem hoje em dia está desacreditado,
mulher não acredita em tudo que o homem fala, ela finge, resumindo o que é bom
mesmo é ter uma boa pegada”, acredita.
Em matéria de homens, conquistar homens gays e mulheres
tem muitas artes e manhas para penetrar no coração desse ser masculino em
constante transformação. Na opinião de Sandro Almeida, 27 anos, esteticista
para chegar junto e se dar bem tem de superar a timidez e ensina alguns passos.
Ele acredita que o homem de hoje não é machista e nem difícil, mas tudo tem de
ser na hora certa, com uma boa pitada de cantada direta, mas na medida, pois
pode virar tudo ao contrário. “Um homem
cantado na hora certa pode ser fatal... mas se a biba for muita exibicionista e
atirada pode por tudo a perder”, acredita. “Nada que uma boa cantada num local
e momento certo para não vir a cair nas garras da biba, duvido” continua.
Sandro compartilha da opinião de que todos os homens
fazem, ou melhor, tem prazeres eróticos com outros homens sem necessariamente
se considerar gay, seja por amor, tesão ou interesse. “Muitos homens fazem... o babado é... hora certa, no momento certo com
a cantada certa”, conclui.
Sandro ao que parece é paciente nessa arte de chegar
junto diferente de outros gays que já não vão direto ao assunto sem ficar
fazendo sala para o cara, o possível bofe.
“Eu não tenho
paciência, vou logo ao assunto, dou logo a cantada de putona e pronto”,
afirma Ricardo, 40 anos, empresário em
Salvador. Já Luiz, 38 anos, que se diz tímido apesar de trabalhar com o
púbico é mais cauteloso quando o assunto é chegar junto e se dar bem com o
cara.
“É importante
perceber se quem você está afim demonstra algum tipo de interesse por você” ensina.
“Como sou tímido na paquera procuro ter
bem certeza disso e a partir daí se jogar na cara de pau e com cantadas
inteligentes” conclui. Para ele clichês como perguntar que horas são, se a
pessoa vem sempre naquele lugar não funcionam mais na paquera.
Quando o assunto é chegar junto, ou no bom popular
xavecar, dar o xaveco as dicas valem para todos os sexos, ou gêneros. Um
diálogo com a lista do MSN vários gays deram dicas bafonicas para o momento.
Então é bom ficar atento em alguns itens básicos da regra do bom gay xavecador
de bofes. Ai vão elas; reparar nos sinais oferecidos pelo alvo, ter sempre uma
grana para oferecer uma bebida, controlar o tom da voz importante não ficar
nervoso, faça perguntas que instiguem respostas, mas não abuse das perguntas,
controlar o olhar para não ficar perdido e prefira xavecar com outros amigos
gays xavecadores.
O Grupo Gay da Bahia (GGB) é da opinião que xavecar
não é crime, isto é, paquerar alguém do mesmo sexo não é nenhum delito. É
importante que os gays façam isso como uma forma de afirmação da identidade e
da orientação sexual. É possível que alguns homens podem não gostar de ser
cantado por outro, mas outros homens podem curtir isso. Você deve avaliar, ou
melhor, ficar atento nos sinais. Se o cara não gostar da cantada não tenha
receio de pedir desculpas. Os personagens tiveram seus nomes trocados para
evitar constrangimentos.
Texto retirado da revista Q! Edição nº 02| Maio de
2010
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